Eu sou intensa. Na parte mesmo de levar tudo às ultimas conseqüências, de acordar pra viver tudo que tem lá fora e que me espera.
Não consigo parar, respirar fundo e pensar com calma.
A calma me agonia, me traz um mau pressentimento de coisas que podem dar errado.
Dá vontade de ir além de tudo, de todos os limites, de todas as fronteiras.
Quando me dizem pra falar mais devagar, me revolto.
Por que eu deveria me preocupar se a deficiência de me ouvir faz parte de você e não de mim?
São poucos os que fazem valer qualquer telefonema...
Eu não, eu vou fundo. Eu atendo, eu respondo, eu retorno, eu desligo na cara. Só pra estudar as reações.
Se me questionassem sobre o futuro, eu não hesitaria: “Eu faço o presente virar futuro só para ver até onde ele vai. Se ele não levar a lugar algum, eu volto pro meu mundo de faz de conta.”
Não basta uma teoria bem feita pra mim, eu quero a prática até as últimas conseqüências.
Pra quê uma frase bem composta se eu posso gritar e fazer todo mundo ouvir os meus medos mais ferrenhos?
Pra quê a metáfora bem elaborada se na base da sinceridade eu me mostro por completa?
Eu quero um abraço apertado, um grito escandaloso, um amor novo. Eu quero um olhar hipnotizante, um calor que derrete, um poema chocante. Eu quero um “pra sempre” bem ornamentado, um sorriso que faz doer e um término com convicção. É isso que eu quero...
Eu quero intensidade!
"Exagerado... Com mil rosas roubadas, exagerado..."
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