sábado, 28 de junho de 2008


Como dois mundos paralelos
Duas concavidades que não se encontram num fechamento de esferas.
Facilidade em denominar, ou até mesmo criar diversos adjetivos pra ambos...
Inocência, alegrias, sorrisos.
Misturam-se de tal forma
Que habitante de ambos como sou, fica difícil traduzir o que me encanta em um, e o que me prende a outro.
Mutações diferentes, escolhas pertinentes e (agora) dois seres humanos criados para se adaptar, Ou até mesmo camuflar, a aparências e carências.
Não sabendo pra onde ir...
Vivendo nesse meio de vontade e impasse
Os dois seres não conseguem se desenvolver,
Em uma fusão (ou falta de discernimento) volta a ser somente ‘um’.
Se depreender e se deixar levar
Saídas fáceis, claras regadas à conselhos de bastidores,
Onipresentes de frases pesadas, ‘triturantes’, amargas...
Vício consumível e crescente de realismo
Aqui ou lá,
Não importa mais o portal de entrada, taxa de embarque, cintos desafivelados... ou choques em alto mar
Assim como lógica de fórmula química
Água e óleo
Heterogeneamente impossível de mistura...
Mesmo corpo, em dois espaços...
Utopia, necessidade, ou pseudo-preenchimento
Incompatibilidade de tempo, década ou entrega
Fica a decisão vaga e sádica de uma vontade passada,
Mais do que isso,
Pouco vivida!

segunda-feira, 16 de junho de 2008


Vai ser difícil tentar me entender...

É difícil pra mim. Seria fácil pra você?

Os sorrisos brotam fácil

Simples como o vôo daquela eterna borboleta colorida...

As lágrimas também,

Aparecem de repente.

Nem sempre sinalizando tristeza...

Aliás, prefiro meu choro "alegre".

Acho que são minhas únicas formas claras de mostrar meu mundo pras pessoas.

Sorrisos, lágrimas, viajens, poemas...

Um complexo paradoxo de mil faces,

Me faz feliz, original, menos egocêntrica...

Mais humana, eu acho.

Prefiro seguir assim...

Complicada, indecisa, menina.

Aprendendo com o mundo...

Achando graça da vida!

domingo, 15 de junho de 2008


Como se fosse de vidro...

Ou até semelhante à petálas de rosas,

Frágil, tão suave, frio.

Ao silêncio das vozes faz surgir um mundo de histórias...

Reinos, forças, filósofos, amores...

E se num fechar de notas pudesse decolar?

Páro pra ouvir e me deixo levar...

Voar acima das coisas humanas, fazer entender o mundo pequenino.

Novamente... frágil?

Parece ali caber nas mãos...

Vôo mais alto e pareco ver um coração.

Um esfera se transformando em curvas...

Cores de salmão, turquesa, e violeta

Aquele mundo enorme... preenche cada sensação e ambição.

Talvez se torne cinza, talvez venha ao chão...

Ficarei aqui, do alto, de longe... admirando enquanto puder,

Ver o nascer de cada semelhante, e brotando em cada humano

Uma gota de bem querer... de verdadeiro amor!