quinta-feira, 9 de abril de 2009




Os gritos de silêncios,


Presentes na mais crua e extremista memória parecem não calar além dali.


Vão sós, correndo sozinhos, desacompanhados da pureza nascente nos sorrisos dos amores.


As armas que lhe atirariam as primeiras marcas de qualquer dor,


Se lenteiam na estrada que nunca chega ao pote de ouro.


O arco-íris permacendo cada vez mais brilhante e colorido, me repreende diante do tempo.


Da distância.


Me leva pra longe.


Os gritos que não se calam, e - já que são gritos - evadem cada vez mais alto.


Levam de mim pedaço que criei ao embalo de amor, companherismo e conhecimento.


São as palavras mais duras de uma via monodolorida.


São as lágrimas, que após tempos, me fazem mais realista a cada momento.

domingo, 5 de abril de 2009




Hoje o telefone tocaria...
Seria você.
“Tudo bem?”
“Tudo OK!”
Não te contaria as novas, não te aborreceria com meus contos
Você acharia tudo monótono,
Talvez falasse sobre a saudade, ou talvez calasse.
Você não vem mais.
A sinceridade não cabe mais a nós.
Você liga mas não faz mais diferença
Nosso medo, agora constante!
A oportunidade veio
Teus olhos cerraram
A cegueira opcional se destacou...
Nossa antes sinceridade se cansou.
Aí entao você liga,
Diz que não quer mais
Nossa definição de amor que desvalidou
Eu indiferente... concordo.
Pego fotos, poemas, músicas
Deixo no passado
“Foi bom do jeito que foi...”
“Sinto muito...”

A tua voz agora é de um estranho.