segunda-feira, 29 de setembro de 2008


Passarinho pára, pousa...
E no canto da janela fala sobre perdão, liberdade e tenta me acalmar.
Nem todo sorriso dura pra sempre.
Nem toda promessa de cumpre...
Se eu pudesse voltar...
E se eu pudesse misturar?!
Faria?
Se prender ao passado nos leva a um esconderijo sem luz, sem distinção de cor, tato, ou sentimento. Acaba com qualquer pouca gota de bons sonhos, e bons olhos para o mundo. Fico certa de que dá saudade do que passou. Dá vontade de parar e respirar... Prender todos os abraços naquela caixinha da gaveta... E finalmente deixar o tempo ir e vir, sem se apegar ao mar, que com ele leva tudo, e retorna com escoriações e manchas de um tempo já desistido.
Cada folha de auto-retrato que voltar, me levará ao presente, e aí sim, vai me fazer diferente.
O tempo era perfeito,
Nossos sorrisos de criança...
Ahh, que saudade de você!
Mas passarinho me chamou pra voar,
Deixei a cama desarrumada, o poema pela metade...
E te deixei crescer!

3 comentários:

Vitor Andrade disse...

Se prender ao passado nos leva a um esconderijo sem luz, sem distinção de cor, tato, ou sentimento. Acaba com qualquer pouca gota de bons sonhos, e bons olhos para o mundo.

Vc ainda é poeta, ou ja é uma profeta?
hihhihiih
muito lindoo!

Metade de mim disse...

O que eu posso dizer?
:D

Dersu disse...

Lindo d+ suas poesias..

bju
;D