segunda-feira, 29 de setembro de 2008


Passarinho pára, pousa...
E no canto da janela fala sobre perdão, liberdade e tenta me acalmar.
Nem todo sorriso dura pra sempre.
Nem toda promessa de cumpre...
Se eu pudesse voltar...
E se eu pudesse misturar?!
Faria?
Se prender ao passado nos leva a um esconderijo sem luz, sem distinção de cor, tato, ou sentimento. Acaba com qualquer pouca gota de bons sonhos, e bons olhos para o mundo. Fico certa de que dá saudade do que passou. Dá vontade de parar e respirar... Prender todos os abraços naquela caixinha da gaveta... E finalmente deixar o tempo ir e vir, sem se apegar ao mar, que com ele leva tudo, e retorna com escoriações e manchas de um tempo já desistido.
Cada folha de auto-retrato que voltar, me levará ao presente, e aí sim, vai me fazer diferente.
O tempo era perfeito,
Nossos sorrisos de criança...
Ahh, que saudade de você!
Mas passarinho me chamou pra voar,
Deixei a cama desarrumada, o poema pela metade...
E te deixei crescer!

sábado, 27 de setembro de 2008


Amo... cada dia de uma forma,
Cada dia num tom.
Ontem era laranja, hoje tem cor de maça.
Nas férias era amor de criança,
Com pipoca, algodão-doce, e roda-gigante
Hoje chega como primavera,
Num vento suave, gentil, saudável...
Amor de qualquer jeito,
Amor em todos os sentidos.
Serve até pra cuidar...
Serve de proteção,
Sem qualquer medo,
Só por te amar!
PS: E a inspiração voltou!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008


E quando todo o resto não fizer sentido,
Roupas, chaveiros, agendas...
As lembranças vão mostrar ainda além,
Vão desenhar a sombra de cada fotografia...
Vão deixar falar por si só. Porque voar sozinho é impossível.
Você precisa de base, segurança, fé...
Forças que só pessoas que estão ligadas a você
Por vida, destino ou sonho
Farão você sentir.
Os amigos que se foram,
As risadas perfeitas no pátio,
Levar a vida vai ser continuar calada, muda, inconsciente a cada verso que pulsa por essa saudade.
Fazer aquele tempo voltar,
E reconhecer, que nada, nem ninguém
Vai só até onde você pode ver.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Parabéns


Humano feito como qualquer outro.

Matéria, sonhos, alma, e todo o resto.

Pequeno, grande-ser, relevante.

Nascido de qualquer pouca gota de amor,

Que renasce a cada tom de sorriso,

Da felicidade nativa.

Oriunda de milhares de pensamentos,

Versos, crenças... mestres!

Se faz real em qualquer pedaço de papel,

Qualquer lágrima que aprendeu a ser doce,

Qualquer beijo que voou.

Aprendeu a ser Humano.

Completo, homem, sincero... POETA!



PS: Para Vitor Andrade.