quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O Belo


(...) O filósofo que é conhecido pela teoria do “amor platônico”, volta a citar o sentimento divino, como o único capaz de elevar nossos espíritos desse mundo, e nos distanciar das coisas sensíveis e grosseiras que aderimos por aqui. Somente o “caminho místico” poderá nos mostrar a verdadeira direção à concepção do Belo, e nos fazer compreender o amor sublime. Platão explica que os homens ao virem para as sombras, distanciaram–se da essência do amor, e da razão para nos apaixonarmos. Nós, primeiramente, nos apaixonamos pela beleza errônea, pela beleza física, e nos apegamos a ela. Se formos realmente seres superiores, logo veremos que essa beleza è digna à ruína, e nos apaixonaremos verdadeiramente pela beleza da alma, que essa assim ascenderá e produzirá frutos de conhecimento. Após a retomada da verdadeira idéia de Beleza, os amantes tendem a ficar abismados com tamanha perfeição, e tendem a extrair e usufruir dos encantos e sentimentos puros que dela emanam. Foi com o decorrer de todos esses fundamentos, que Platão chegou ao entendimento da relação paralela entre Verdade, Beleza, Bem e Sentidos.
Tende ao nosso mundo, o sentido da visão ser o principal “captador“ das formas de beleza, sendo que, como o filósofo grego mesmo afirmou uma vez, nossos sentidos são plausíveis de engano, acreditando-se que a visão pode sim enxergar a beleza física, mas jamais enxergará a beleza da sabedoria que a alma possui.



Que a filosofia que guiou uma nação, possa brotar na mente de todo ser humano capaz de algum mal. Só depois de acreditar na força do conhecimento, nos faremos prontos para o melhor do mundo: o amor.
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Um comentário:

Vitor Andrade disse...

chegar aqui e ver isso atualizado faz um bem danado!
minha poetisa paraibana, brasiliense, e acima de tudo, baiana!
contando os dias pro encontro!