Os gritos de silêncios,
Presentes na mais crua e extremista memória parecem não calar além dali.
Vão sós, correndo sozinhos, desacompanhados da pureza nascente nos sorrisos dos amores.
As armas que lhe atirariam as primeiras marcas de qualquer dor,
Se lenteiam na estrada que nunca chega ao pote de ouro.
O arco-íris permacendo cada vez mais brilhante e colorido, me repreende diante do tempo.
Da distância.
Me leva pra longe.
Os gritos que não se calam, e - já que são gritos - evadem cada vez mais alto.
Levam de mim pedaço que criei ao embalo de amor, companherismo e conhecimento.
São as palavras mais duras de uma via monodolorida.
São as lágrimas, que após tempos, me fazem mais realista a cada momento.